Lages, maior Município em extensão territorial de Santa Catarina, é conhecida nacionalmente como a Capital do Turismo Rural e a Terra da Festa do Pinhão. Anualmente mais de 50.000 pessoas visitam suas fazendas e pontos turísticos, apreciando sua paisagem. Durante o inverno, quando o frio é intenso, ocorrem seguidas geadas e até ocasionalmente neve, cobrindo os campos de branco.
Destaca-se como grande produtor pecuário e madeireiro. No verão, a temperatura é agradavelmente amena. Lages é uma das cidades pioneiras do Turismo Rural no Brasil. Suas Fazendas, demarcadas por taipas (muros de pedra), continuam desenvolvendo as atividades primárias, agregando o turismo como nova fonte de renda. Nelas, os turistas e visitantes têm à disposição excelente infra-estrutura até para realizar grandes eventos e a oportunidade de apreciar a beleza da região, convivendo com a hospitalidade do povo serrano, seus costumes e tradições. As cavalgadas, o fogo de chão, as comidas típicas, o hábito de contar histórias, tudo faz parte da cultura local, que nasceu da miscigenação de raças, desde a chegada dos bandeirantes até os imigrantes gaúchos. Município em pleno desenvolvimento, oferece localização geográfica privilegiada e excelente infra-estrutura.
Conheça alguns dos atrativos turísticos:
Monumento à Nereu Ramos
Localizado no Calçadão da Praça João Costa, este monumento homenageia o lageano que chegou à Presidência da República.
Monumento Carro de Molas
Construído em concreto armado pelo escultor José Cristóvão Batista e implantado em meio a uma piscina com chafariz, o Carro de Molas mede 90 metros de comprimento e é um símbolo da década de 1950, meio de transporte urbano, quando era muito utilizado por pessoas que vinham do interior e pela comunidade local.
Monumento a Bíblia
Em forma de bíblia, esculpido em metal, com dois metro de altura, o monumento é uma homenagem ao povo serrano pela sua fé, independente de religião.
Praça Joca Neves
Monumento O Tropeiro
Tropeiros paulistas cruzaram o planalto serrano catarinense na região conhecida como a continuação dos campos das Vacarias. O Governador da Capitania de São Paulo incumbiu o bandeirante Correia Pinto a fundar um povoado na região, que serviria de ponto de defesa contra a invasão dos castelhanos que cobiçavam a região e proteger tropeiros e viajantes. Em 22 de novembro de 1766 é fundada a povoação de Nossa Senhora dos Prazeres das Lajens – Lages. Nestes mais de 200 anos ficou o legado ainda intocável dos nossos campos nativos, formados por coxilhas com suas taipas centenárias e rios de águas puras e límpidas. Lages cresceu forjada no trabalho de um povo ordeiro que tem na hospitalidade a sua maior virtude.
Monumento Boi de Botas
Por razões históricas, os lageanos receberam a alcunha de “Boi de Botas”. Durante a Guerra Farroupilha, uma das maiores epopéias das histórias do Brasil, forças rebeldes aqui proclamaram a república, que acabou tendo uma vida efêmera. O idealismo da luta farrapa que durou 10 anos, e a valentia dos heróis anônimos, marcaram uma importante página na história de Lages. Em 1839, aqui formaram um pelotão de cavalaria, que seguiu serra abaixo, para o combate que objetivava a tomada de Laguna. Ao lado dos farrapos, lutaram Giuseppe e Anita Garibaldi. Em pleno combate, os canhões e carretões puxados por bois, atolaram na lama e foram retirados a força pela comitiva lageana, o que provocou o comentário do Comandante David Canabarro ao Cel Serafim de Moura, que chefiava a expedição: “Seus soldados se portaram com tal bravura e força, como se fossem verdadeiros Bois de Botas”. Em vista do civismo e bravura que o originou, “ Boi de Botas” é sinônimo de heroísmo, de que se orgulham todos os lageanos.
Monumento Os Imigrantes
A colonização e consequente povoação deram-se, por intermédio da miscigenação de raças, culturas e costumes, representados pelo homem branco, de origem portuguesa, vindos da Província de São Paulo, mestiços das missões guaraníticas, vindos da Província de São Pedro (RS), negros, índios e nômades. Desde o início de sua povoação a cidade por estar localizada em uma região rica em pastagem, mantém como uma das bases de sua economia a atividade da exploração pastoril. Mais tarde sofreu grande influência dos italianos, que tinham uma visão voltada para a extração da madeira, e dos alemães nas atividades de beneficiamento da madeira, indústria moveleira e construção civil.
Monumento Correia Pinto
A Capitania de São Paulo achou por bem fundar uma povoação nesta região, diziam que a finalidade seria proteger fazendeiros, tropeiros e viajantes contra o ataque dos índios e animais ferozes, mas o motivo maior seria o de criar um ponto de defesa contra a invasão dos espanhóis que cobiçavam esta terra rica em pastagens com águas cristalinas e topografia invejável, própria para a pecuária. O Bandeirante paulista de origem portuguesa que era fazendeiro tropeiro e mercador de animais, assumiu o compromisso de fundar a nova povoa. ANTÔNIO CORREIA PINTO DE MACEDO e sua comitiva deslocou-se para Morrinhos no Cajurú na localidade de Chapada das Taipas, ali iniciaram algumas construções feitas de taipas, mas notaram que futuramente faltaria material e a água não era suficiente para a demanda, resolveram mudar de planos e seguiram em direção ao norte, as margens do Rio Canoas, naquela oportunidade no local sobrou água, pois uma enchente do Rio Canoas, fez com que batessem em retirada. Não tendo alternativa senão fundar uma povoação próxima a sede de sua fazenda. Em 22 de novembro de 1766 sobre a invocação da Santa de origem portuguesa da qual deram o nome de Nossa Senhora dos Prazeres dos Campos das Lages, Correia Pinto fundou a povoa. Nessa praça existe um monumento em homenagem ao fundador de Lages, a estátua foi esculpida com traje característico do bandeirante. Na mão direita traz uma espingarda e, com a esquerda aponta o local onde seria erguida a povoação.
Fonte: Divulgação Prefeitura Municipal.