Venha conhecer Jacinto Machado e se encantar com esta cidade! O município está instalado na planície costeira, quase ao pé da Serra Geral, a 254 quilômetros de Florianópolis. Os passeios para o interior do município, através de seculares trilhas dos tropeiros, reservam surpresas: antigas lendas e as belas paisagens dos Aparados da Serra. O Parque Nacional da Serra Geral guarda o principal patrimônio turístico de Jacinto Machado: os cânions. O Fortaleza, na comunidade de Tigre Preto, faz parte deste vedete. Suas paredes fazem o visitante se sentir minúsculo diante da imponência da natureza. Outra comunidade que oferece muitos atrativos é a localidade de Engenho Velho, a visita às cachoeiras é complementada pelo café-com-mistura, típico das colônias italianas, além da exuberância do Morro do Carasal.

Nos arredores da cidade, encontram-se montanhas areníticas com esculturas naturais e paredões que encantam a todos que percorrem as trilhas.



No centro, o Museu Histórico Municipal destaca as peças antigas usados por índios e colonizadores.

Quem conhece quer voltar! Entre os encantos do turismo rural de Jacinto Machado, destacam-se as exuberantes cachoeiras espalhadas pelo interior do município, entre elas: Cachoeira Anna Schiratta, Cachoeira da Gávea ou dos Paulinos, Cachoeira do Burin, Cachoeira do Arco Íris, Cachoeira da Gruta, Cachoeira do Zelindo e Cachoeira do Morro da Antena. Citamos ainda o Cânion Cambajuva, Cânion Fortaleza, Cânion da Pedra. Também como atrativos turísticos temos o Morro da Moça, Morro do Carasal, Morro Itaimbé, Morro Testa do Macaco e atividades de rappel, trilhas e as paleotocas (abrigo subterrâneo escavado por mamíferos da megafauna, ou animais gigantes (paleo-vertebrados), extintos e que viveram na era pré-histórica, como a preguiça e o tatu gigantes. Jacinto Machado tem muito a oferecer em opções para quem busca belezas naturais, descanso e aventura!

Conheça alguns dos atrativos de jacinto Machado:

Cachoeira Anna Schiratta ou Cachoeira do Canyon da Pedra
Situada a poucos metros da Cachoeira João Babtista Ronsani, este é um atrativo com grau de dificuldade alto. O acesso é também pelo leito de pedras do Rio Pai José, cercado de Mata Atlântica e paredões rochosos. Queda d’água em formação basáltica localizada num diedro. Acesso à base somente com o uso de equipamento de segurança e acompanhamento de pessoal especializado em técnicas de montanhismo. Pode-se chegar até bem próximo e ter um visual fantástico do cenário. Localizada na Propriedade de Valentim Ronsani. Tempo de trilha : 6 horas (ida e volta). Altura : 70m.

Cachoeira da Gávea ou dos Paulinos
Situada bem próxima ao Centro da cidade, no Bairro Gávea, é uma cachoeira em formação basáltica com sucessivos saltos em um pequeno riacho. Fácil acesso. A Trilha tem grau de dificuldade baixo e passa por pomares de banana até a base da cachoeira. Tempo de trilha : 20 min. Altura : cerca de 30m em sucessivos saltos.

Cachoeira da Gruta
Cachoeira com formação basáltica, de onde a água despenca em três saltos. O último tem uma piscina natural com profundidade de 1,80m. A Trilha com grau de dificuldade baixo vai até a base do primeiro salto. Pela lateral das quedas, segue outra trilha, mais íngreme, em meio à mata até a base do terceiro salto, o mais alto dos três. Tempo de trilha : 30 min. Altura : Três saltos com aproximadamente 12m de altura cada um.

Cachoeira do Burim
Excelente atrativo do rio Engenho Velho e de fácil acesso. Queda d’água em formação basáltica e piscina natural excelente para banho, situada em meio á Mata Atlântica. Localizada na Propriedade de Vitor Burim, na comunidade de Engenho Velho. Obs: Profundidade: 5m Tempo de trilha : 3 a 5 minutos. Altura : 7m.

Cachoeira Morro da Antena
Cachoeira em formação basáltica. Seu topo fica logo abaixo da estrada de acesso. A trilha para chegar à sua base percorre a Mata Atlântica, passando por ruínas de uma pequena usina hidrelétrica que abastecia de energia a propriedade de Dejaime Piva, através da movimentação de um dínamo. A Trilha tem grau de dificuldade médio. Tempo de trilha até a base : 1 hora. Tempo de trilha para o topo: 2 min. Altura : 25m.

Canyon Cambajuva
Pequeno canhão erodido pelo Rio Cambajuva, fica ao norte do Canyon da Pedra. A trilha percorre o leito do Rio Cambajuva e exige grande esforço físico em virtude de seu desnível acenturado. A natureza local é preservada e com um pouco de sorte é possível visualizar a fauna local. Histórico do nome : Leva o mesmo nome de uma árvore típica da Mata Atlântica. Grau de dificuldade : Alto (exige bom condicionamento físico). Extensão : 2.500m Profundidade máxima: 650m Profundidade média: 500m Largura : 2.500m (aproximadamente) Vegetação : Mata Atlântica Submontana, Montana e Nebular. Geomorfologia : Formação Serra Geral.

Canyon da Fortaleza
Nas paredes estão retratados os sucessivos derrames de Basalto que formaram a Serra Geral. A trilha passa pela cachoeira dos Piazza, percorrendo antigas estradas, bananais e mata Atlântica, depois retorna para entrar no canyon. Em seu interior, percorre-se trilhas pela Mata e pelo leito do Rio até o Poço do Beija-flor onde se tem uma excelente vista dos gigantescos paredões. Histórico do nome : Grande canhão erodido pelo Rio da Pedra, cujas paredes se assemelham à muralhas de fortalezas medievais, daí a origem do nome “Fortaleza”. Antigamente a população de Macuco (ave típica da Mata Atlântica) era extraordinária e o local era alvo freqüente da visita de caçadores, daí o nome dado pelos primeiros moradores de Fundo do Macuco. Hoje a ave, bem como muitas outras espécies da Mata Atlântica, podem ser vistas dentro do canyon. Moradores antigos também chamava o local de Furnas pela ocorrência de furnas nas paredes do canyon. Grau de dificuldade : médio a alto (exige bom condicionamento físico). Extensão : 8.200m Profundidade máxima: 940m Profundidade média: 700m Largura : 3.500m (aproximadamente) Vegetação : Mata Atlântica Submontana, Montana e Nebular. Geomorfologia : Formação Serra Geral.

Morro do Carasal
Distância do Centro: 23 km Acesso: Acesso pavimentado de 1 km e mais 22 km em estrada de chão batido. Altitude: 1000m Tempo de trilha: 3 a 4 horas. Localização: na localidade de Engelho Velho Histórico do nome: Sua denominação deve-se à existência abundante de uma espécie de bambu chamado popularmente de “cará”. Escalaminhada; subida bastante íngreme, mas que pode ser feita sem a necessidade de equipamentos específicos, no máximo uma corda. Alcançar o topo de uma montanha com quase de 1000 metros de altitude, ficar de frente para o Gigante Canyon Fortaleza e ainda ter o oceano Atlântico às suas costas… é ou não é emocionante? O Carasal é uma montanha localizada exatamente à frente do canyon Fortaleza, canyon Leão e canyon do Rio Seco. O caminho é difícil, mas quando se conquista o topo do morro que é totalmente coberto por vegetação rasteira (campos de cima da serra), depara-se com uma beleza indescritível devido ao visual, cujo ângulo atinge 360 graus. De um lado, os precipícios, escarpas e paredões da Serra Geral e do canyon Fortaleza são de uma grandeza e profundidade que deixam qualquer um encantado na sua contemplação. De outro lado, a amplitude dos vales e planícies até o oceano Atlântico, em toda a extensão de sua orla, desafia o limite da visão. Trilha com alto grau de dificuldade. Ascensão ao cume do morro Carasal com vista panorâmica da serra e litoral

Morro Itaimbé
Apesar do aspecto degradado originado pelo extrativismo, as enormes colunas de arenito (monólitos) esculpidas pelas forças erosivas da natureza mantêm-se preservadas como grandes totens, compensando o que restou da degradação local. Os monólitos podem ser vistos tanto pela base como pelo topo do Morro, de onde tem-se uma vista privilegiada dos arredores. Histórico do nome : Segundo informações colhidas através de linguagem oral, os primeiros europeus que se instalaram na região ouviam os índios mencionarem a região da Serra Geral, onde ocorrem grandes precipícios, como “Ita-imbé” (que quer dizer pedra que corta – Basalto). Sem entender o significado do termo tupi guarani, achavam que os índios se referiam aos penhascos e não à rocha basáltica, muito encontrada na região da Serra. Com isso, eles passaram a chamar qualquer escarpa vertical de “taimbés”. Como o Morro em questão apresenta paredes verticais imponentes, assim foi batizado de Itaimbé, mas a geologia local não tem nenhuma ligação com a da Serra. A rocha de origem do Morro Itaimbé é o arenito e não o basalto. Grau de dificuldade : Fácil (trilha exige médio condicionamento físico) Altitude : 185 m Caminhada até o topo : 30 min. Tempo de trilha : 2 horas. Vegetação : formação florestal original era Mata Atlântica. Apesar de sofrer severa degradação pela retirada de blocos de pedra de arenito e a vegetação ter sido dizimada em mais de 70% da área, ainda sobram resquícios de mata original, além de reflorestamento com exóticas. Geomorfologia : Formação sedimentar Botucatu.

Serra da Pedra
A comunidade de Serra da Pedra Fica distante 10 km do centro da cidade de Jacinto Machado. A origem do nome se deve, segundo relato dos moradores mais antigos, a uma grande pedra, que abrigava os tropeiros em suas paragens por lá, e por causa de sua proximidade á Serra Geral. O nome da comunidade com o tempo acabou sofrendo contração e todos passam a se referir como “Pedra”, por isso o Rio que corta a comunidade é chamado de Rio da “Pedra” e a localidade situada no costão da Serra da Pedra passou a ser chamada de Costão da Pedra. Curiosidade: na comunidade de Serra da Pedra fica localizada uma primitiva trilha indígena que a partir de 1728 tornou-se a principal rota do comercio entre o sul e Sorocaba – SP. O caminho original partia do Morro dos conventos e acompanhando o Rio da Pedra subia a encosta da Serra Geral, pelo planalto seguia por Curitiba até Sorocaba. Somente a subida mantém até os dias de hoje (2005) o curso original, em local privilegiado pelas exuberantes paisagens. Está situada entre os canyons Fortaleza e da Pedra, na divisa dos municípios de Jacinto machado e Cambará do Sul – RS. Infelizmente a trilha, importante patrimônio histórico do município, está sofrendo grandes desgaste pela erosão e em certas épocas do ano se torna praticamente intransitável pelos amantes do ecoturismo. Trilha do Rio Cará tem uma duração aproximada de 6 horas.

Fonte: Prefeitura Municipal.

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