A colonização de Indaial iniciou em 1859/1860 com a vinda dos primeiros imigrantes alemães. A partir de 1875 vieram os imigrantes italianos e em 1878 os primeiros poloneses. Em 21 de março de 1934 foi instalado oficialmente o Município de Indaial, desmembrando-se de Blumenau.
O nome Indaial provem da Palmeira Indaiá, uma espécie de coqueiro que havia em abundância em um local utilizado como descanso para tropeiros, que antigamente seguiam em direção ao litoral do estado. Além da Palmeira Indaiá, a cidade é reconhecida por outros símbolos como: a Ponte dos Arcos; a Saíra-de-sete-cores; a Vitória-régia, além da nova marca de Turismo: Indaial na Rota da Natureza.
Indaial ainda preserva a alegria e as tradições trazidas pelos imigrantes como as danças folclóricas, o terno de reis, os bailes e os clubes de caça e tiro. Além das tradições, a cidade busca o novo, o crescimento e as mudanças. Para isso, o município incentiva a vinda de indústrias que geram empregos, qualifica as condições das vias para um trânsito mais seguro e qualifica seus estudantes para que sejam adultos promissores.
Conheça a cidade de Indaial, na região do Vale Europeu, e encante-se com sua riqueza cultural e belezas naturais. O município preserva sua herança cultural, celebrando os costumes e tradições dos imigrantes alemães, italianos e poloneses.
Descubra as lindas paisagens que se entrelaçam com as belezas culturais das edificações históricas, arquitetura enxaimel, pontes preservadas e danças folclóricas.
Experimente a variada gastronomia nos restaurantes, cafés e bares da região. Desfrute da hospitalidade indaialense nas diversas opções de hospedagem. Descubra mais sobre essa experiência e compartilhe seus incríveis momentos no Instagram @VisiteIndaial.
Conheça alguns dos atrativos de Indaial:
Capela Nossa Senhora Aparecida
Capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
Exemplar único entre os templos construídos por imigrantes europeus no Brasil, a Capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro fica localizada no Bairro Warnow Alto.
A edificação teve suas pinturas interiores restauradas pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) em 2016.
No interior da capela, a pequena e única nave é bastante iluminada pelas janelas laterais que fazem ressaltar a profusão de cores e formas das pinturas que se espalham pelas paredes e teto, impressionando pelo cuidado com que foram confeccionadas. As imagens são marcadas pela simplicidade típica da arte popular, e procuram reproduzir a grandiosidade das grandes basílicas italianas. A importância que os imigrantes conferiam à religião pode ser apreciada no esmero construtivo e nos detalhes que dão forma ao espaço interno da capela. A composição do bem é marcada por uma mescla de tradições alemãs, com elementos clássicos da arquitetura italiana e particularidades da tradição polonesa.
Conta a história que em 22 de setembro de 1902 a Igreja Católica recebeu a autorização para a construção da capela, há aproximadamente 100 metros da atual edificação. No terreno existia o cemitério, hoje ampliado dentro da mesma área. Em 1904, Frei Francisco Tenschert transferiu o local para o lote atual e abençoou o sítio. Mas somente em 1924 o alemão Júlio Stoy deflagrou o início da atual construção. Tombado em nível federal desde 2007, o conjunto é composto pela capela, acompanhada da sacristia nos fundos, e pelo campanário, que se encontra separado aos fundos e à direita da igreja.
Casa Duwe
A edificação, que hoje é tombada em nível federal e estadual, está implantada no fundo de uma extensa planície onde se cultivava arroz e trigo, praticamente isolada na paisagem. A volumetria da Casa Duwe é única, o que a torna mais especial ainda. Nas imediações é possível observar várias casas de acentuado valor cultural.
Ponte de Madeira Coberta do Encano
Ponte em estrutura de madeira feita com encaixes, pinos e parafusos. A primeira ponte foi construída em 1954 usando canela e peroba extraídas das matas do Ribeirão Espinho. Na grande enchente de 1961 a ponte foi destruída, sendo totalmente carregada pelas águas do Ribeirão Encano. Relatos de Onofre Loes e Luiz Carlos Henkels dão conta deque a ponte foi reconstruída com madeira doada do desmonte de antigas pontes de madeira em Apiúna, na época distrito de Indaial, que foram substituídas por pontes de concreto para o novo traçado da SC-23, hoje BR-470. A doação dessa madeira foi conseguida pelo então fiscal do DNER, Victor Petters.
Ponte de Madeira Coberta do Warnow
A Ponte de Madeira do Warnow é um exemplar tombado em nível federal desde 2007 na categoria Histórico e Belas Artes. Entre as pontes de madeira cobertas inventariadas pelo IPHAN, é o exemplar mais preservado, com treliças, encaixes, piso, peças de madeira e cobertura originais.
Ponte dos Arcos
A Ponte Emílio Baumgart,também conhecida como Ponte dos Arcos foi inaugurada em 10 de outubro de 1926, sendo a primeira ponte em concreto armado construída sobre o Rio Itajaí-Açú. Foi edificada pela Firma Construtora Emílio Odebrecht & Cia., e o engenheiro responsável era Emílio Baumgart, responsável pela criação da técnica brasileira do uso do concreto armado, que soube se impor, usando o método pela primeira vez em larga escala nesta ponte.
Ponte Ministro Victor Konder
A Ponte Ministro Victor Konder liga a Rua Engenheiro Emílio Odebrecht, no Bairro Nações, à Rua Comendador Henrique Wanke, no Centro, e atravessa o Rio Itajaí-Açu. A construção iniciou em 1°de outubro de 1975, com término em 31 de maio de 1977, e a inauguração ocorreu em 2 de setembro de 1978. Foi edificada porque a Ponte dos Arcos já registrava um trânsito intenso e o Bairro Nações estava mais desenvolvido, exigindo uma nova ponte. O seu nome é uma homenagem a Victor Konder, que foi Ministro da Viação no Governo do Presidente Washington Luís (1926–1930).
Ponte Pênsil do Warnow
Ponte pênsil ou suspensa é um tipo de ponte sustentada por cabos ou tirantes de suspensão. A Ponte Pênsil do Warnow que liga o Bairro Warnow ao Rio Morto, foi construída em 1985 e faz parte da região histórica do local. No local é possível apreciar as águas do Rio Itajaí-Açu o mais importante de toda a região do Médio Vale. É roteiro alternativo no Circuito Regional de Cicloturismo do Vale Europeu. Atravesse ela de bike para ter uma experiência completa!
Região Histórica do Warnow
Bairro com forte influência colonial, repleto de casas na arquitetura enxaimel, pontes antigas e outras construções centenárias, ribeirão de águas claras e ruas de chão batido. Destaca-se a Ponte Pênsil; e a Ponte Coberta de Madeira que estão no Roteiro Regional de Cicloturismo do Vale Europeu; a Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro construída toda em tijolos aparentes; e a Sociedade de Caça e Tiro do Warnow uma das mais antigas do Brasil. Ideal para quem deseja passear em uma área rural, repleta de áreas verdes e ar puro. O idioma alemão ainda é usado como primeira língua em algumas propriedades rurais. Indicado para caminhadas, cavalgadas e passeios de bicicleta.
Vale do Ribeirão Encano
O Vale do Ribeirão Encano é uma área ideal para quem aprecia o contato com a natureza. Ao longo do caminho pode-se encontrar: ribeirão, quedas d’água, muitas flores e árvores, belas propriedades rurais com destaque para a arquitetura enxaimel, ruas de chão batido e uma linda ponte de madeira coberta, tudo isto emoldurado pelo verde altamente preservado. O passeio é indicado para aqueles interessados em caminhadas, cavalgadas e passeios de bicicleta.
Circuito de Caminhante do Vale Europeu
O Roteiro é organizado e planejado para o caminhante e mochileiro e o trajeto foi traçado de forma a fugir das estradas de asfalto, colocando como prioridade as estradas tranquilas, estreitas em que o praticante de longas caminhadas fique em contato com a natureza. As distâncias, o relevo e os atrativos turísticos culturais e ecológicos serão a tônica na região do Vale Europeu Catarinense. O circuito tem início e término na cidade de Indaial, e com um total de 220 km, está programado para 9 dias. O roteiro abrange as cidades de Indaial, Apiúna, Ascurra, Benedito Novo, Doutor Pedrinho, Pomerode, Rio dos Cedros, Rodeio e Timbó) e é organizado através do Consórcio Intermunicipal de Turismo do Vale Europeu – CIMVI.
Museu Ferroviário
A nostalgia e o charme das viagens de trem são resgatados no Museu Municipal Ferroviário Silvestre Ernesto da Silva localizado no prédio onde funcionava a Estação Ferroviária da antiga Ferrovia Santa Catarina. No acervo, uma rica coleção de fotografias e objetos como carroça de tração humana, placas de sinalização, dormentes, carregador manual de trilhos, bancos de passageiros e uniformes dos maquinistas.
Beira-rio
A Beira Rio, localizada no centro da cidade, foi reestruturada em 2010 a fim de torná-la um local de encontro, caminhada e lazer, integrado a paisagem das margens do Rio Itajaí-Açu. Sua estrutura conta com academia ao ar livre, playground e banheiro público. É o local de início do 3° dia do Circuito de Cicloturismo do Vale Europeu e o 1° dia do Circuito Caminhante do Vale Europeu.
Kartódromo de Indaial
O kartódromo situado dentro do Parque Municipal Jorge Hardt – Ribeirão das Pedras, possui uma área de 22.000 m². A pista é uma das melhores da região, com 865 metros de extensão e 7 metros de largura e o local dispõe de 23 karts. Para a concepção do traçado da pista, foi utilizado o modelo o kartódromo da Granja Viana de São Paulo. O Kart de Indaial é uma excelente programação de lazer para fazer com amigos e familiares.
Fonte: Prefeitura Municipal.