Apiúna foi colonizada a partir de 1878 por alemães, poloneses e italianos e teve outros nomes, como Ribeirão do Bugre e Ribeirão Neisse antes de receber o seu atual nome no ano de 1944. A origem do seu nome vem dos índios tupi e significa “cabeço-negro”, em referência à montanha de forma arredondada e escura que fica na região. Localizada na região do Médio Vale do Itajaí, Apiúna foi emancipada em 1989 e hoje tem como base econômica a agricultura, o comércio e a indústria.
O turismo de aventura é o principal atrativo do município, sendo praticados esportes como rafting, canyoning, rapel e montanhismo.
CONHEÇA ALGUNS DOS ATRATIVOS DE APIÚNA:
Cachoeira do Burrichó
A Cachoeira do Burrichó fica localizada na comunidade de São Jorge I e é indicada para os aventureiros extremos. São cerda de 2 km de caminhada, a maioria por dentro do córrego, subindo um longo caminho íngreme composto por muitas pedras. O nome “Burrichó” origina-se pelo desenho feito no paredão de pedra, feito pelos padres jesuítas na época em que exploravam nossa região, porém hoje em dia o mesmo não se encontra visível pelo limo criado com o passar dos anos. Também é possível ver o desenho de um avião. A cachoeira possui em torno de 80 metros de altura.
Cachoeira das Andorinhas
Distante 35 km do centro do município, na localidade de São Jorge I, a cachoeira das Andorinhas possui uma belíssima piscina natural para banho. Recebeu este nome devido a espécie da ave de mesmo nome buscar refúgio nos paredões que formam a cachoeira, hoje em dia quase inexistentes devido a presença humana. A trilha tem acesso facilitado e dura cerca de 10 minutos. Através dos ribeirões próximos é possível acessar outras cachoeiras.
Cachoeira do Baú
No interior do município de Apiúna, percorrendo cerca de 20 km por estrada de chão chega-se a localidade do Baú, onde encontra-se a cachoeira de mesmo nome. Esse vale fica encravado nas montanhas, a 800 metros do nível do mar. No caminho pode-se observar várias fazendas e sítios, uma paisagem que lembra as grandes chapadas do interior do Brasil. Foi destaque nacional no Programa Globo Repórter, da Rede Globo em uma reportagem sobre o Vale Europeu em 2016. Uma caminhada de 5 minutos em campo aberto leva ao topo da Cachoeira do Baú, com um visual fantástico para um cânion cercado pela Mata Atlântica, sendo possível acessá-la por trilha em sua base. A Cachoeira do Baú tem 35 metros de queda livre.
Cachoeira do Salão
Distante cerca de 23 km, a Cachoeira do Salão pode ser vista da Estrada Geral Grande Grande através de um mirante. Neste mirante é possível fazer uma descida que dá acesso a parte debaixo da cachoeira, porém é preciso ter muito cuidado, e de preferência, contatar um guia turístico para realizar a descida corretamente, pois é muito ingrime.
Caverna do São Jorge I
Esta caverna está localizada ao lado da cachoeira Véu de Noiva, próxima a cachoeira das Andorinhas. A caverna fica cerda de 35 km distante do centro da cidade, na localidade de São Jorge I.
Morro da Cruz
O Morro da Cruz tem 350 metros de altura. Pode-se fazer trilhas, com dificuldade média e serpenteia a encosta do morro, cercado pela mata nativa. À medida que se vai subindo, a mata dá lugar a uma vegetação rasteira, abrindo uma visão fantástica para o Cânion do rio Itajaí-Açú. No topo do morro, pode-se observar a majestosa cachoeira Santa Luzia, com seus 100 metros de altura em vários lances de quedas d’água. O visual que se tem de todo o vale que cerca a base da empresa Ativa de Rafting também é fantástico. A trilha de subida pode durar entre 40 minutos e 1 hora.
Trem Maria Fumaça
O início do passeio turístico – histórico – cultural Estrada de Ferro Santa Catarina, se dá no centro da localidade de Subida, município de Apiúna (SC) altitude de 116 mts, as margens da Estrada Geral Subida.Nos 2,8 kms do trajeto, os visitantes são contemplados com um túnel de 68 mts, um viaduto de pedra com dois arcos em estilo românico com 12 mts de altura, e uma passagem superior também em estilo românico, para então adentrar a um profundo corte de 170 mts de extensão. A partir do Km 1,444 a ferrovia adentra um trecho de mata atlântica preservada até a entrada do pátio da Usina Hidrelétrica Salto Pilão, a partir de onde os passageiros podem contemplar a paisagem do Rio Itajaí-Açú, onde é realizada a prática do rafting e da rodovia Br 470. O término do passeio ocorre dentro do pátio da usina. Neste ponto ocorre uma palestra acerca da história da ferrovia e são dadas explicações relativas ao funcionamento da locomotiva a vapor e acerca do funcionamento de uma ferrovia. O retorno da composição à rampa de embarque se dá após a palestra. A duração do passeio é de 45 minutos.
Fonte: Prefeitura Municipal.