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IRINEÓPOLIS

A região de Irineópolis têm uma longa história de ocupação humana, que remonta aproximadamente 3.000 anos, ocupada por povos antepassados dos Kaingang e Xokleng/Laklaño. Sendo testemunho deste período, os dois sítios arqueológicos encontrados na Gruta do Km 13, bem como ferramentas e utensílios encontrados no município.

O território era ocupado por populações indígenas com uma cultura e tradição muito singulares que faz parte da vida cotidiana de quem ocupa a terra na atualidade. Com a chegada dos primeiros colonizadores brancos, em meados de 1845, a paisagem natural e humana que há milênios predominava na região foi sendo substituída. Os vestígios que hoje encontramos como pontas de flecha, fragmentos de cerâmica e inscrições em grutas, são indicativos da presença de uma cultura de caça, pesca e lavoura que não apenas viveu em um passado longínquo, como preparou a terra e a cultura que hoje se configura como Irineópolis. Além disso, conecta o passado do nosso município à tradição de povos cuja história fazem parte de um patrimônio material e imaterial de substancial importância político-cultural, pois nos faz pensar que somos parte de uma história muito mais antiga e enraizada no tempo e no espaço do que imaginávamos. O fato dessa terra ter sido anexada à Província de São Paulo por volta de 1845 é apenas um capítulo de uma longa e fascinante história a ser desvendada.



Conheça alguns dos atrativos turísticos de Irineópolis:

Armazém do Landor
O Armazém do Landor arquitetura e o método de atendimento desde sua inauguração, na década de 1930

Cerro da Maria Rosa
Entre as personalidades que atuaram na Guerra do Contestado, encontra-se a líder cabocla Maria Rosa, que vivia na localidade de Serra Grande, sendo reconhecida aos 15 anos de idade como comandante e vidente da Santa Irmandade do Contestado. Sob seu comando estavam homens experientes, mulheres fortes e muitas famílias desamparadas. Sob seu comando milhares de rebeldes vindos de Caraguatá chegaram em 1914 na região do Bom Sossego, na Pedra Branca, São José do Timbózinho e São Sebastião.

Museu Casarão Domit
Museu histórico e cultural que abriga rico acervo pelos cômodos da casa construída em 1929. Seu proprietário foi responsável pelo processo de pacificação política após a Guerra do Contestado. O casarão mantém a luxuosa mobília e artigos de época, que por muitos anos foram utilizados por Joaquim e Sofia Domit, seus familiares e visitantes que frequentavam a propriedade, entre eles os governadores Hercílio Luz e Adolfo Konder, além do presidente Nereu Ramos. Cada detalhe preservado na grande casa amarela, somado aos fatos narrados por Roberto Domit, proporcionam uma volta ao passado, quando Valões ainda era um distrito de Porto União. Em tempos distantes, o casarão foi palco de importantes discussões políticas em âmbito municipal, regional e estadual.

Morro da Pedra Branca
Refúgio dos sertanejos durante a Guerra do Contestado, o morro da Pedra Branca também foi um dos locais estratégicos do conflito. Neste ponto do município, estima-se que tenham ocorrido mais de 11 mil mortes durante batalhas.

Hoje o morro da Pedra Branca atrai além de devotos do Monge João Maria, visitantes apaixonados por história, que buscam o local para realizar pesquisa de campo sobre a Guerra do Contestado. Devotos de Nossa Senhora Aparecida também percorrem as trilhas que chegam próximo do topo do morro para pagar promessas, realizar suas orações e diante da imagem da Santa manifestar sua gratidão por graças alcançadas.

Capela de Aparecida dos Pardos
A capela de Aparecida do Pardos foi construída há décadas pela comunidade e tem Nossa Senhora Aparecida como a santa padroeira. Em 12 de outubro, peregrinos e devotos realizam procissão, saindo das mais diversas regiões até a localidade. Além da devoção religiosa à Santa, os peregrinos também podem contemplar as belas paisagens rurais do percurso até a festa de Nossa Senhora Aparecida, organizada anualmente pela comunidade.

Capela de São Sebastião
A primeira igrejinha da comunidade de São Sebastião do Timbózinho foi construída durante a Guerra do Contestado, em uma distância de 5km do local onde está edificada a que permanece em funcionamento até hoje. Na década de 1940 a estrutura já não comportava todos os fiéis, foi então que a família Tokarsk doou um terreno para que fosse erguida uma nova capela. A capela de São Sebastião foi construída com o esforço e contribuição de toda a comunidade, que até os dias de hoje mantém conservada essa imponente edificação, considerada o segundo maior templo em madeira de Santa Catarina.

Fonte: Prefeitura Municipal.

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