Por volta de 1870, os filhos destes imigrantes deixaram suas moradias no Rio Cubatão e fixaram residência na região de São Martinho. Nos últimos anos do século XIX, informados de que as terras da planície do Araranguá eram férteis, eles chegaram na região do rio Mãe Luzia, hoje Forquilhinha através de picadas em meio às capoeiras.
Faziam parte deste grupo, João José Back, Geraldo e Gabriel Westrup, irmãos Guilherme e Francisco Back, e Gabriel Arns que aqui vieram se fixar, passando a comprar as terras dos antigos irmãos Canela.
Anos seguintes deu início aos projetos de construção de uma escola e uma igreja para a comunidade de Forquilhinha. Entre 1915 e 1917 chegavam em Forquilhinha as famílias de Davi e Joaquim Junkes, Bernardo, José Eyng, Nicolau e João Preis, Eduardo e Francisco Hoepers, Jorge Steiner, entre outras famílias. No ano de 1935, chegam as Irmãs Escolares de Nossa Senhora dos países da Prússia e atual Alemanha.
Forquilhinha foi crescendo graças ao trabalho das famílias até transformar-se em Distrito da cidade de Criciúma em 1959. Em 26 de abril de 1989, foi emancipado o município de Forquilhinha.
Forquilhinha é a terra natal de Zilda Arns, Médica Sanitarista mundialmente respeitada pelo trabalho realizado a frente da Pastoral da Criança que lhe rendeu três indicações ao Prêmio Nobel da Paz. Doutora Zilda faleceu em 2010 em um terremoto no Haiti em missão humanitária.
Atualmente Forquilhinha se destaca como “A cidade mais germânica do Sul do Estado” exibindo uma simplificada arquitetura enxaimel já na sua porta de entrada, o Pórtico, em prédios públicos e privados, galerias comerciais, hotel, entre outras edificações, se destaca também com sua cultura gastronômica, artesanato, com a tradicional festa de outubro, a Heimatfest e as tradições folclóricas mantidas pelos grupos de danças germânicas e corais.
Fonte: Prefeitura Municipal.